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Martha Medeiros


Sou uma mulher madura que às vezes anda de balanço, sou uma criança insegura que às vezes usa salto alto, sou uma mulher que balança, sou uma criança que atura. Quando chegar aos 30, serei uma mulher de verdade, nem Amélia nem ninguém, um belo futuro pela frente e um pouco mais de calma talvez. E quando chegar aos 50 serei livre, linda e forte, terei gente boa do lado, saberei um pouco mais do amor e da vida quem sabe. E quando chegar aos 90, já sem força, sem futuro, sem idade, vou fazer uma festa de prazer convidar todos que amei, registrar tudo que sei e morrer de saudade (...)



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